Guerra na Ucrânia

Pelo menos 13 mortos em ataque com mísseis a centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk

Pelo menos 13 mortos em ataque com mísseis a centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk
TELEGRAM/V_ZELENSKIY_OFFICIAL/Reuters

No espaço comercial estariam mais de mil pessoas, segundo o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Das 50 pessoas feridas, 21 foram hospitalizadas

Um ataque com mísseis russos atingiu um centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk, na região de Poltava, nesta segunda-feira à tarde. Pelo menos 13 pessoas morreram e 50 ficaram feridas, das quais 21 foram hospitalizadas, de acordo com as autoridades ucranianas.

“Os ocupantes dispararam mísseis no centro comercial, onde se encontravam mais de mil civis. O centro comercial está a arder, os socorristas estão a extinguir o incêndio, o número de vítimas é inimaginável. A Rússia continua a descarregar a sua impotência sobre os cidadãos comuns. É inútil esperar da Rússia a decência e a humanidade”, escreveu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Telegram.

O governador de Poltava, Dmytro Lunin, acusou a Rússia de ter cometido um “crime de guerra”. “O ataque com mísseis a um centro comercial com pessoas dentro em Kremenchuk é outro crime de guerra russo. Um crime contra a humanidade. Este é um ato de terror aberto e cínico contra a população civil”, escreveu Lunin no Telegram.

A maior refinaria de petróleo da Ucrânia localiza-se em Kremenchuk, que se situa nas margens do rio Dniepre. A Rússia não comentou o ataque, que ocorreu no dia em que o G7 está reunido na Alemanha, onde os líderes discutem formas de punir Moscovo pela invasão e comprometeram-se a apoiar a Ucrânia “durante o tempo que for preciso”.

No encontro do G7, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, já condenou o ataque. “Este terrível ataque mostrou mais uma vez as profundezas da crueldade e da barbárie em que o líder russo irá afundar-se. Uma vez mais os nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas inocentes da Ucrânia. Putin deve compreender que o seu comportamento nada mais fará do que reforçar a determinação do Reino Unido e de todos os outros países do G7 em apoiar a Ucrânia durante o tempo que for necessário”, declarou Johnson.

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