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Guerra na Ucrânia

Rússia. A grande ilusão de 9 de maio

Ensaio, nas ruas de Moscovo, para a parada do Dia da Vitória, na próxima segunda-feira
Ensaio, nas ruas de Moscovo, para a parada do Dia da Vitória, na próxima segunda-feira
NATALIA KOLESNIKOVA / AFP / GETTY IMAGES

Irá Putin aproveitar o 77º aniversário da vitória sobre os nazis para declarar formalmente guerra à Ucrânia?

Desde que Vladimir Putin chegou ao poder, nenhuma intervenção militar russa além-fronteiras (Chechénia 2000, Geórgia 2004, Donbas e Crimeia 2014, Síria 2015) foi apresentada como guerra. Ou se falava em operações antiterroristas ou na defesa de minorias russas, nunca de guerra precedida de declaração formal. O mesmo aconteceu com a Ucrânia, invadida a 24 de fevereiro de 2022 a partir de território russo, bielorrusso e das zonas separatistas ucranianas (Donbas e Crimeia).

Tirando as armas nucleares, químicas ou bacteriológicas, o arsenal russo foi usado sem restrições: ataques aéreos, barragens de artilharia e lança-foguetes múltiplos, uso alargado de mísseis com ogivas convencionais, alguns apresentados como hipersónicos. Sem distinção entre alvos militares e civis, agravada pela prática de torturas e massacres de civis em Bucha e outras localidades ucranianas, assunto sob investigação das Nações Unidas e do Tribunal Penal Internacional.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: RCardoso@expresso.impresa.pt

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