Horas antes da nomeação do novo Governo, François Patriat, chefe dos senadores macronistas e próximo do Presidente francês, gabava o perfil de Gabriel Attal, numa conversa telefónica com o Expresso. “Foi nomeado porque o Presidente queria uma surpresa e devolve ao quinquénio o seu ADN original: ultrapassar as clivagens”, afirmava um dos primeiros apoiantes do chefe de Estado, encantado por ver no poder um antigo militante socialista que apraz à direita, sobretudo pelas suas posições sobre laicidade.
Quando, porém, o secretário-geral do Eliseu, Alexis Kohler, anunciou pouco antes das 20h de quinta-feira quem eram os 11 ministros e três secretários de Estado, ficaram dúvidas sobre se era possível continuar a falar de “ultrapassar as clivagens”, como teoriza Emmanuel Macron.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt