No meio do calor que domina a situação política espanhola, polarizada pelo processo de formação do próximo Governo após as eleições de 23 de julho, novas iniciativas vêm agitar um panorama já de si convulso. Nas últimas horas, dois grupos de cidadãos decidiram promover plataformas que aspiram a tornar-se partidos políticos num futuro próximo. A Terceira Espanha e o Nexo concordam no diagnóstico pessimista do momento que o país atravessa e na proposta de soluções alternativas para remediar o problema, à margem dos grupos tradicionais.
A ideia da Terceira Espanha surgiu no mês de agosto, numa reunião de amigos. Não tem sequer sede e apresentou-se ao público, esta segunda-feira, ao ar livre, no parque do Retiro, em pleno centro de Madrid, depois de se ter constituído como associação num notário da capital. O futuro partido, decidido a participar nas europeias de junho de 2024, define-se como “movimento social-democrata de esquerda, liberal em matéria económica e com especial preocupação social”, nas palavras da escritora Gabriela Bustelo, uma das suas fundadoras e, na prática, porta-voz.
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