Enrique Tierno Galván, alcaide de Madrid entre 1979 e 1986, defendia que “os programas eleitorais são feitos para serem incumpridos”. Os partidos espanhóis costumam confirmá-lo quando chegam ao poder, sem que sofram grandes penalizações políticas. Na campanha para as legislativas antecipadas de 23 de julho, os programas têm sido quase um elemento decorativo.
Prova disso foi o debate televisivo de segunda-feira entre o primeiro-ministro Pedro Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), e Alberto Núñez Feijóo, chefe do Partido Popular (PP, conservador), que primou pelo choque pessoal, na ausência de discussão programática.
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