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Extremas-direitas alemã e austríaca, os ecos do passado e as semelhanças entre Trump e Hitler: entrevista com investigador do Terceiro Reich

Alice Weidel, que foi candidata a chanceler pela AfD
Alice Weidel, que foi candidata a chanceler pela AfD
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Memória histórica, liberdade de expressão, revivalismo do passado e apologia do nazismo são alguns dos temas analisados por Richard J. Evans, historiador britânico perito no Terceiro Reich. Os ecos do passado não são de desprezar, admite o autor, em entrevista ao Expresso

No dia em que foi anunciada uma solução de Governo na Áustria que exclui a extrema-direita, o historiador britânico Richard John Evans, cuja investigação incide sobretudo sobre a Alemanha e a II Guerra Mundial, reflete, à conversa com o Expresso, sobre as semelhanças e as diferenças entre o clima que levou ao crescimento do Partido Nazi na Alemanha e a atualidade.

Em Viena, os três principais partidos centristas no Parlamento chegaram a acordo para formar uma coligação sem o Partido da Liberdade (FPÖ), de extrema-direita, que venceu as legislativas há cinco meses. Na aliança chefiada pelo conservador Christian Stocker (Partido Popular, ÖVP) estarão os sociais-democratas (SPÖ) e os liberais (NEOS). Também em Berlim os democratas-cristãos de Friedrich Merz negoceiam com o centro-esquerda para deixar de fora a Alternativa para a Alemanha (AfD), de berço neonazi.

O antigo professor de história na Universidade de Cambridge e autor da Trilogia do Terceiro Reich publicou, mais recentemente, em Portugal, “Os Cúmplices de Hitler” (2024), mas também “As Conspirações em Torno de Hitler: O Terceiro Reich e a imaginação paranoica” (2021). Ao ouvir os discursos de Hitler, estabeleceu uma comparação direta com Donald Trump.

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