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A uma “pequena faísca” de outra guerra na Europa: Chipre do Norte exige solução de dois Estados para negociar fim do conflito

A uma “pequena faísca” de outra guerra na Europa: Chipre do Norte exige solução de dois Estados para negociar fim do conflito
Getty Images

Presidente da República Turca do Chipre do Norte foi a Nova Iorque avisar Guterres: a UE e a ONU têm de reconhecer a independência do norte da ilha, caso contrário nem sequer há negociações com o lado grego. “Temos 85 milhões de turcos a proteger-nos, e estão apenas a 65 km de distância”, afirmou. Ancara agrava narrativa bélica

A uma “pequena faísca” de outra guerra na Europa: Chipre do Norte exige solução de dois Estados para negociar fim do conflito

Tiago Soares

Jornalista

A ilha de Chipre está dividida há meio século, e a hipótese de reunificação perdeu ainda mais força esta semana: “A menos que eles reconheçam o nosso estatuto soberano e o nosso estatuto internacional, não temos intenções de iniciar negociações formais”, afirmou Ersin Tatar, presidente da República Turca do Chipre do Norte, após uma reunião com António Guterres em Nova Iorque.

Fundado em 1983, o Chipre do Norte apenas é reconhecido pela Turquia e toda a sua economia está dependente de Ancara. “Se alvejarem um soldado turco, vão ter como resposta 10 mil soldados no terreno. Toda a gente deve permanecer calma e razoável", avisou Tatar numa entrevista ao jornal britânico “The Telegraph”.

Poucos minutos após falar com Guterres, Tatar pediu o fim dos “embargos injustos” de Bruxelas contra a parte norte da ilha – e garantiu que o secretário-geral da ONU admitiu não existir qualquer progresso num possível acordo, apesar dos esforços da nova mediadora nos últimos três meses.

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