Os primeiros-ministros húngaro e israelita coincidem no cargo nos respetivos países há mais de duas décadas. Desde o primeiro encontro em 2005, em que Orbán ficou “impressionado” com “a visão de Netanyahu”, são recorrentes as demonstrações públicas de apoio mútuo. Mas a proximidade entre a Hungria e a Rússia, patrocinadora de movimentos como o Hamas, tem o potencial de abalar esta amizade
Viktor Orbán e Benjamin Netanyahu, chefes de Governo da Hungria e de Israel, respetivamente, durante uma conferência de imprensa, em Jerusalém, em fevereiro de 2019
ARIEL SCHALIT/AFP/Getty Images
A Hungria foi um dos quatro países europeus que votaram contra a resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas que, no final de outubro, apelava a uma trégua humanitária entre Israel e o Hamas. Debatida 20 dias após os ataques do grupo islamita palestiniano em solo israelita, a resolução passou com 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções.
Além de Israel e dos Estados Unidos, opuseram-se-lhe as Fiji, Ilhas Marshall, Guatemala, Micronésia, Nauru, Papua Nova Guiné, Paraguai e Tonga, bem como quatro países europeus: Áustria, Croácia, Chéquia e Hungria.
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