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Polónia vira ao centro e para Bruxelas, mas agora é preciso que 11 partidos formem uma gerigonça

Donald Tusk celebra com os seus aliados da Coligação Cívica, em Varsóvia
Donald Tusk celebra com os seus aliados da Coligação Cívica, em Varsóvia
Omar Marques/Getty Images

A noite de 15 de outubro foi de festa para o centro-esquerda polaco. Ao soar das 21h, hora a que foram divulgados os primeiros resultados, a expectativa deu lugar à euforia. Mas às projeções de domingo seguem-se os resultados reais, de segunda-feira, algo mais instáveis. Segundo os principais interessados, governar não será fácil nem agradável

Mariana Abreu, na Polónia

Na sede da Coligação Cívica (KO, centro europeísta), em Gdansk, ecoavam slogans como “A Polónia está de volta!”, ou “Democracia!”, seguidos de séries de abraços e até algumas lágrimas. “Estou tão feliz!”, disse ao Expresso Paulina Filipowicz, candidata ao Sejm (câmara baixa do Parlamento polaco), de apenas 25 anos.

Em Varsóvia, os membros da Terceira Via (TD, centro liberal) trocaram a sede pelo bar por volta das 23h, onde prosseguiram as celebrações. Nenhum destes partidos ficou em primeiro lugar nas projeções à boca de urna. Segundo contagem oficial atualizada segunda-feira de manhã, com 54% do escrutínio concluído, o conservador Lei e Justiça (PiS, no poder desde 2015) está à frente com 38,1% dos votos, a KO de Donald Tusk conta com 28%, a TD com 14,4% e a Nova Esquerda (NL) com 8,2%. Juntas, estas três últimas forças têm maioria para formar Governo – projeto que nunca esconderam durante a campanha.

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