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Eleições americanas 2024

Está em causa a “transição de uma democracia burguesa para o fascismo”: como os comunistas dos EUA olham para as eleições de novembro

Eric Brooks, militante do Partido Comunista dos Estados Unidos na Festa do Avante
Eric Brooks, militante do Partido Comunista dos Estados Unidos na Festa do Avante
Ana Baião

Um país com “dois partidos imperialistas” que diferem pela política doméstica e onde “não pode haver ilusões sobre o impacto” das eleições de novembro. Em entrevista ao Expresso, o porta-voz do Partido Comunista dos Estados Unidos da América, Eric Brooks, deposita esperança nos movimentos sociais. “A classe trabalhadora está a unir-se nos Estados Unidos”, garante

Está em causa a “transição de uma democracia burguesa para o fascismo”: como os comunistas dos EUA olham para as eleições de novembro

Ana Baião

Fotojornalista

O debate era sobre militarismo e guerra. Os comunistas querem “um mundo de paz e cooperação” e foi isso que defenderam numa sessão internacional que decorreu, a 7 de setembro, na Festa do “Avante!”, organizada pelo Partido Comunista Português.

“Para os Estados Unidos, a paz é um assunto complicado, porque muita da economia está construída em cima do orçamento militar”, afirma Eric Brooks. Este militante do Partido Comunista dos Estados Unidos da America (CPUSA, na sigla inglesa), que veio a Portugal pela primeira vez para participar no painel de discussão na Quinta da Atalaia, acredita que “a guerra não é boa para nenhum trabalhador em nenhum lugar do mundo”. E, por isso, é imperativo “convencer as pessoas que existem outras formas de manterem o seu trabalho”.

Em entrevista ao Expresso, Brooks debruça-se sobre os riscos e desafios no horizonte do seu país. Mantém uma esperança, todavia: “A classe trabalhadora está a unir-se nos Estados Unidos”. E isso pode fazer toda a diferença.

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