Eleições americanas 2024

Biden ordena reforço da proteção a Trump após nova tentativa de assassínio

Aparato policial no local onde Trump jogava golfe, na Florida
Aparato policial no local onde Trump jogava golfe, na Florida
Anadolu

Presidente dos Estados Unidos pediu à administração para garantir que os serviços secretos "têm todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para garantir a segurança contínua" do candidato republicano

O Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que deu ordens para reforçar a proteção de Donald Trump, após o candidato republicano à presidência ter sido alvo de uma nova tentativa de assassínio.

Num comunicado divulgado no domingo, Biden disse ter pedido à sua administração para garantir que os Serviços Secretos "têm todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para garantir a segurança contínua" de Trump.

"Um suspeito está sob custódia e elogio o trabalho do Serviço Secreto e dos seus parceiros responsáveis pela aplicação da lei pela sua vigilância e esforços para manter o ex-presidente e aqueles que o rodeiam em segurança. Estou aliviado por o ex-presidente estar ileso", acrescentou Biden.

"Como já disse muitas vezes, não há lugar para a violência política ou para qualquer tipo de violência no nosso país", sublinhou o Presidente. Biden sublinhou ainda que há a decorrer uma investigação sobre o incidente e que as forças de segurança estão a reunir mais detalhes sobre o que aconteceu.

Também a rival democrata na corrida à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, emitiu um comunicado a condenar a violência política, dizendo estar "profundamente perturbada" com o incidente. "Todos devemos fazer a nossa parte para garantir que este incidente não conduz a mais violência", acrescentou a atual vice-presidente.

A polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, confirmou que o que aconteceu no clube de golfe Trump International Golf Club, em West Palm Beach, no estado da Flórida (sudeste), no domingo está a ser investigado como uma aparente "tentativa de assassínio" e que o detido é um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que já viveu nos estados da Carolina do Norte (sudeste) e do Havai, segundo os meios de comunicação social locais.

Trump disse que a "sua determinação [de voltar à Casa Branca] é ainda mais forte depois de outra tentativa de assassínio". Num comunicado, o candidato frisou que nunca desistirá e incentivou os seus apoiantes a votarem nele nas eleições presidenciais de 5 de novembro.

Trump foi vítima de uma tentativa de assassínio a 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia (nordeste), depois de um jovem de 20 anos ter disparado contra ele com uma espingarda, ferindo-o na orelha direita.

Os serviços secretos abateram o agressor, que disparou de uma posição elevada no exterior do local, onde um membro da plateia morreu devido a um ferimento de bala. O acontecimento levou a numerosas demissões devido a falhas de segurança no evento, incluindo a da então diretora dos Serviços Secretos dos EUA, Kimberly Cheatle.

No rescaldo, os Serviços Secretos aprovaram um plano para aumentar a segurança de Trump, incluindo a utilização de ecrãs de vidro à prova de bala nos seus eventos ao ar livre.

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