Eleições americanas 2024

Trump quer “mais bebés”, por isso promete tratamentos de inseminação artificial pagos pelo Estado ou pelas seguradoras caso seja eleito

Trump quer “mais bebés”, por isso promete tratamentos de inseminação artificial pagos pelo Estado ou pelas seguradoras caso seja eleito
REUTERS/Brian Snyder

A legislação dos EUA não prevê que um plano de seguro inclua o tratamento de fertilidade por considerar que a reprodução assistida não é um benefício de saúde essencial. Mas há estados cujas leis exigem que, pelo menos, alguns planos de seguro regulados pelo Estado cubram parcialmente os serviços de infertilidade

O antigo presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, anunciou que, se vencer as eleições de 5 de novembro, os tratamentos de inseminação artificial serão cobertos pela sua administração ou pelas seguradoras.

"O governo pagará ou as companhias de seguros serão obrigadas a pagar todos os custos associados aos tratamentos de inseminação artificial", disse num comício em Potterville, no estado do Michigan.

O magnata nova-iorquino, de 78 anos, presidente entre 2017 e 2021, disse que vai apoiar esta medida porque quer que haja "mais bebés".

"Pela mesma razão, vamos também permitir que os novos pais deduzam dos seus impostos as grandes despesas com o recém-nascido (...) Somos a favor da família. Nunca ninguém disse isto antes, mas os tratamentos de inseminação artificial são caros. Para muitas pessoas é muito difícil fazê-lo e obtê-lo, mas eu sou a favor da fertilização in vitro (FIV) desde o início", acrescentou.

A página da internet healthinsurance.org, que fornece um guia para as seguradoras, refere que a legislação federal dos Estados Unidos não exige que nenhum plano de seguro pague o tratamento de fertilidade porque a reprodução assistida não é considerada um benefício de saúde essencial.

No entanto, até ao final de 2023, de acordo com os dados publicados no 'site', 21 dos 50 estados do país e o Distrito de Colúmbia, que inclui a capital, Washington DC, tinham aprovado leis que exigiam que pelo menos alguns planos de seguro regulados pelo Estado cobrissem parcialmente os serviços de infertilidade.

A 5 de novembro, os cidadãos norte-americanos vão às urnas para escolher o próximo presidente.

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