Pouco mais de dois meses após tomar posse, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem os cargos de topo do Governo preenchidos. O elenco inclui um secretário de Saúde antivacinas, uma secretária de Educação que pretende acabar com o departamento que chefia e um secretário de Defesa que partilhou dados de uma operação militar numa aplicação comercial - acompanhado em tempo real por colegas do Executivo e por um jornalista convidado por acidente para o grupo online.
“Antigamente, o jornalismo de investigação fazia-se em salas ou corredores escuros, com longas comunicações que paulatinamente criavam uma relação de confiança entre jornalista e fonte. Hoje, é tudo muito diferente”, diz ao Expresso o ex-congressista democrata Bakari Sellers, ironizando com aquele incidente. “Quer um furo jornalístico? Não há problema. O governo de Trump irá convidá-lo para uma reunião onde lhe dará todos os detalhes necessários sem necessidade de abandonar o conforto da secretária”.
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