O principal conselheiro do próximo Presidente dos Estados Unidos também procura influência económica e geopolítica no panorama internacional
A pouco mais de um mês das legislativas na Alemanha, o homem mais rico do mundo, Elon Musk, usou a sua rede social X para transmitir uma conversa ao vivo com Alice Weidel, chefe do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Esta formação, em segundo lugar nas sondagens, defende deportações em massa e é anti-Europa. “Só a AfD pode salvar a Alemanha, fim da história”, disse Musk durante a conversa, que durou mais de uma hora. O magnata apoia o partido para as eleições de 23 de fevereiro, apesar de não ter ligação à Alemanha nem à política alemã.
Tampouco a tem ao Reino Unido nem à política britânica, mas usou a sua influência para questionar a liderança de Nigel Farage no partido de direita populista Reform UK. Depois de ponderar doar milhões ao partido, Musk declarou que Farage tem de ser substituído, porque não “tem o que é preciso” para chefiar. Sob pressão, o eurocético britânico viu dez militantes demitirem-se após as declarações do empresário. Como aconteceu isto? Terá Musk, que há dez anos falava de colonizar Marte, aspirações políticas?
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