Concluídas as primárias do New Hampshire, transpirava resignação no seio da oposição interna ao ex-Presidente americano Donald Trump. Terça-feira à noite, o favorito à nomeação presidencial pelo Partido Republicano repetiu o triunfo do Iowa, a 15 de janeiro, batendo a rival que resta, Nikki Haley, por 54,5% contra 43,7% dos votos, com base em mais de metade dos dados apurados, o suficiente para a projeção oficial da vitória.
“Gosto do Trump, votei nele nas duas vezes para a Casa Branca. Ele governou bem quando lá esteve, mas a atitude, a linguagem… Tinha de votar Nikki”, desabafou ao Expresso Doug Bindram, um dos eleitores conservadores daquele pequeno estado do leste. “Entristece-me vê-la perder, é uma pena. Até porque não me importaria de ser governado por uma mulher”, acrescenta, por entre risos, apontando para Kirsten, a sua cara-metade. Esta ignora-o, desvia o olhar para Dolly, uma doberman pachorrenta, e sussurra: “Ela é que é a verdadeira chefe de família”.
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