EUA

Trump declara-se "não culpado" das acusações sobre eleições de 2020

Ex-Presidente dos EUA, Donald Trump
Ex-Presidente dos EUA, Donald Trump
Jim Bourg/Reuters

Trump chegou ao tribunal pelas 15h18 (20h18 em Lisboa), para ser presente perante a juiza Moxila Upadhyaya e depor sobre as acusações de conspiração para tentar alterar os resultados eleitorais de 2020, após a sua derrota para Biden

O ex-presidente Donald Trump declarou-se esta quinta-feira "não culpado" num tribunal federal em Washington, onde foi presente para responder sobre as acusações de tentativa de alteração de resultados eleitorais.

Trump chegou ao tribunal pelas 15h18 (20h18 em Lisboa), para ser presente perante a juiza Moxila Upadhyaya e depor sobre as acusações de conspiração para tentar alterar os resultados eleitorais de 2020, após a sua derrota para Biden.

Após 27 minutos, Trump abandonou a sala onde foi ouvido, ficando agendada para o dia 28 de agosto nova sessão no âmbito do processo.

A acusação de 45 páginas, divulgada na terça-feira, refere um "plano criminoso" e acusa Trump de ter minado os alicerces da democracia norte-americana, ao tentar alterar o processo de contagem dos votos de mais de 150 milhões de eleitores.

O tribunal federal onde foram apresentadas as acusações contra o ex-Presidente fica próximo do Capitólio, sede do Congresso, que foi invadido, em janeiro de 2021, por centenas dos seus apoiantes.

Fortes medidas de segurança

Antes de comparecer perante a justiça, o ex-presidente dos Estados Unidos tinha denunciado uma alegada “instrumentalização sem precedentes da Justiça”. Trump acusou o Presidente Democrata dos EUA, Joe Biden, que poderá ser seu adversário nas eleições presidenciais do próximo ano, de estar por detrás dos novos processos.

"Os Democratas não querem concorrer contra mim ou não recorreriam a esta instrumentalização sem precedentes da justiça", escreveu o candidato Republicano na rede social Truth Social.

Fortes medidas de segurança rodearam esta quinta-feira o tribunal, preparando o momento da chegada de Trump, tendo sido criado um perímetro de proteção, com barreiras metálicas para impedir a aproximação de pessoas ao edifício.

Não há manifestantes a favor ou contra Trump, mas há muitos curiosos, que se deslocaram ao local para tirar fotos do tribunal com os telemóveis, segundo relatou a agência EFE.

O ex-Presidente era esperado às 16h00 locais (21h00 hora de Portugal Continental) perante a juiza Moxila Upadhyaya do tribunal do Distrito de Columbia, para a leitura das acusações.

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