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EUA

Mesmo que Biden vença, o ‘trumpismo’ não morreu (o que se passou para ainda não haver Presidente)

Mesmo que Biden vença, o ‘trumpismo’ não morreu (o que se passou para ainda não haver Presidente)
Chris McGrath/Getty Images

Ainda não há vencedor nem se prevê que venha a ser declarado nos próximos dias. As sondagens que apontavam um caminho claro do candidato democrata para a Casa Branca falharam (não de forma tão flagrante como o histórico falhanço de 2016) e Biden acabou por não conseguir arrebanhar estados que surgiam como certos nas projeções. Um dado parece certo: ainda que Trump acabe por não conseguir um segundo mandato, “o ‘trumpismo’ está vivo nas entranhas do Partido Republicano”

Mesmo que Biden vença, o ‘trumpismo’ não morreu (o que se passou para ainda não haver Presidente)

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Mesmo que Biden vença, o ‘trumpismo’ não morreu (o que se passou para ainda não haver Presidente)

Hélder Gomes

Jornalista

Alguns dos mais respeitados gurus das sondagens da política dos EUA podem bem estar neste momento a procurar um confortável sofá onde passar a longa sessão de autoanálise que necessariamente têm pela frente. Isto se quiserem continuar neste ramo de atividade, que se define pela confiança do público nas projeções eleitorais.

Depois de 2016, uma onda de ceticismo em relação a estes exercícios de adivinhação varreu o mundo (ainda se lembram daquela sondagem que na manhã do referendo do Brexit dava dez pontos percentuais de vantagem ao Remain?), mas de novo as esperanças se renovaram porque desta vez tinha mesmo havido um recalibramento dos “modelos” de auscultação dos potenciais eleitores. Se houve, não foi suficiente. Quando as urnas abriram, Biden liderava em seis dos oito estados mais importantes nesta eleição e tinha, a nível nacional, uma vantagem ainda maior: 52% das intenções de voto contra 43% de Trump.

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