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São Leopoldo, a cidade gaúcha onde quase todos perderam o lar nas cheias do Rio Grande do Sul

Barcos cruzam-se no bairro Vicentina, que ficou completamente inundado
Barcos cruzam-se no bairro Vicentina, que ficou completamente inundado
Thales Renato/Agência Pública

Cidade da região metropolitana de Porto Alegre, no Brasil, passa pela terceira enchente desde 2023 – esta é de longe a pior delas. Em toda a zona metropolitana desta cidade do estado de Rio Grande do Sul, são mais de 400 mil os deslocados pela intempérie. Esta reportagem é publicada em colaboração com a Agência Pública

Pâmella Atkinson/Agência Pública

Destroços nas ruas, águas em bairros inteiros, lama, resgates, tumultos, medo e insegurança. Este é o cenário nas ruas de São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre. A cidade se soma aos 431 municípios gaúchos atingidos pelo temporal que assolou o estado. Números que por si sós já são alarmantes, mas a urgência aumenta quando nomes, vozes, rostos e histórias são acrescentadas à maior calamidade do Rio Grande do Sul.

Não é a primeira vez que os moradores de São Leopoldo passam por enchentes. Em junho e novembro de 2023, o comerciante Adenir Ferri, de 49 anos, também teve sua casa atingida. “A água foi mais baixa, foi mais simples. Conseguimos levantar os móveis, depois voltamos para casa, limpamos, tocamos a vida, compramos o que tinha estragado, pintamos a casa… tocamos a vida normal”, relembra. Agora, a situação foi mais grave. A água quase atingiu o teto da casa, a força foi tanta que o impacto dos móveis e objetos levados pela enchente estragou o forro da residência.

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