“Não há nada de novo na política brasileira. Tudo está sendo constituído, por enquanto”, explica ao Expresso Octávio Amorim Neto, catedrático de Ciência Política na Fundação Getúlio Vargas, nos dias em que muitos líderes ocidentais e a direita portuguesa questionam as declarações do Chefe de Estado brasileiro sobre a guerra da Ucrânia e o jornal “Correio Braziliense” faz manchete com o título “Porta-voz de Putin vem a Brasília defender guerra contra a Ucrânia”.
Amorim Neto lembra que o governo de Lula da Silva “passou estes primeiros meses a recuperar do choque brutal do ataque de 8 de janeiro, e a tentar reverter o Estado em que Bolsonaro” deixou o país.
“Não há nada de novo na política externa de Lula 3”, comenta ao Expresso fonte política de Brasília: “Lula trilha o caminho que considera melhor para afirmar o Brasil como grande protagonista do cenário internacional. Quer conviver bem com todos os países e promover o que considera melhor para o Brasil como potência que aspira a um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
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