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Timor-Leste

Papa visita o improvável baluarte católico da Ásia, onde ainda há crocodilos sagrados

Francisco no avião a caminho de Jakarta, a primeira paragem da sua visita apostólica que  inclui Timor-Leste
Francisco no avião a caminho de Jakarta, a primeira paragem da sua visita apostólica que inclui Timor-Leste
Gregorio Borgia/POOL

Em Timor o catolicismo confunde-se com a identidade nacional. Francisco pode esperar uma visita triunfal, mas ensombrada pelo “caso” de D. Ximenes Belo e uma relação demasiado subserviente entre a Igreja e o Estado.

Filipe d’Avillez

A história de Timor-Leste está recheada de improbabilidades e uma delas é a relação com a Igreja Católica. Na verdade, aquele que é atualmente o país mais católico da Ásia, em termos de proporção da população, e que será visitado pelo Papa Francisco no dia 9 de setembro, tinha uma presença quase residual de cristãos no início do Século XX.

“Em 1930 só cerca de 4% da população era católica, mas depois cresceu até aos 30% nos anos 70”, explica o padre Joaquim Sarmento, superior dos jesuítas em Timor, e que será o tradutor do Papa Francisco durante a visita. Até à saída dos portugueses, a maioria dos timorenses continuava a ser animista, praticando o culto dos antepassados.

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