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Anúncios proibidos ligam o Chega a publicitários subversivos de Javier Milei na Argentina

André Ventura, líder do Chega, e Javier Milei, presidente da Argentina
André Ventura, líder do Chega, e Javier Milei, presidente da Argentina
José Fernandes/Expresso e Agustin Marcarian/Reuters

Investigação do Expresso e do Bellingcat revela, com base nos Panama Papers, provas sobre esquema oculto por detrás de vídeos de propaganda que circularam na ‘internet’ contra o PSD e o PS e a favor do Chega

Anúncios proibidos ligam o Chega a publicitários subversivos de Javier Milei na Argentina

Micael Pereira

Grande repórter

Indícios reunidos nas últimas semanas pelo Expresso e pelo Bellingcat, um ‘site’ internacional de jornalismo especializado em técnicas de recolha e análise de informação em fontes abertas, apontam para uma relação suspeita entre o Chega e alguns anúncios proibidos postos a circular na ‘internet’ durante a campanha eleitoral das legislativas através de um esquema oculto controlado por uma agência de publicidade sediada em Buenos Aires. Segundo o jornal Público, essa agência trabalhou para a campanha de Javier Milei, o recém-eleito presidente argentino de extrema-direita.

No final de fevereiro, investigadores do MediaLab do ISCTE, numa colaboração com a agência Lusa, identificaram a existência de sinais de “interferência externa nas eleições em Portugal”, ao terem detetado anúncios de vídeo distribuídos na internet com conteúdo político diretamente relacionado com a campanha das legislativas. Num deles, o PSD era responsabilizado pelos cortes no estado social durante os anos da troika. Noutro, o PS era acusado de corrupção.

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