Exclusivo

Ásia

“Vigilância, corte da Internet e censura”: empresa portuguesa presta serviços a operador de telecomunicações da ditadura de Myanmar

“Vigilância, corte da Internet e censura”: empresa portuguesa presta serviços a operador de telecomunicações da ditadura de Myanmar
STR/AFP/Getty Images

Golpe militar de 2021 não levou a TimWeTech a reequacionar a prestação de serviços à companhia estatal de correio e telecomunicações de Myanmar. Grupo de defesa dos direitos humanos na antiga Birmânia acusa a empresa portuguesa de “ajudar a junta a obter receitas”. Empresa estará a incumprir sanções da UE desde 2018. Ministério dos Negócios Estrangeiros português não responde às perguntas do Expresso

“Vigilância, corte da Internet e censura”: empresa portuguesa presta serviços a operador de telecomunicações da ditadura de Myanmar

Hélder Gomes

Jornalista

A empresa portuguesa TimWeTech presta serviços de telecomunicações à Myanmar Posts and Telecommunications (MPT), companhia que depende da junta militar que governa o país asiático desde o golpe de 1 de fevereiro de 2021, tendo imposto um regime ditatorial que esmagou uma democracia nascente.

O Expresso teve acesso a documentação, incluindo contratos e faturas, que prova essa ligação antes e depois do golpe militar. Os serviços prestados pela firma lusa facilitam o controlo e repressão da população.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate