Junta militar de Myanmar impõe adiamento de eleições, mas alivia penas para mostrar “progressos”. Causa rohingya foi “esquecida”

Mais de seis mil civis terão sido mortos desde o golpe de Estado de há dois anos e meio. “A junta recorre a atos de terror, incluindo massacres, violações, tortura e incêndio de aldeias”, denuncia ao Expresso um grupo de ativistas que pede à UE a imposição urgente de mais sanções sobre os militares e a “rede de negócios” que os sustenta. Do outro lado, a junta reduz penas, como a de Aung San Suu Kyi, para conseguir um alívio das sanções. Enquanto isso, prossegue o “genocídio” de “uma das minorias menos desejadas do mundo” – e agora sem a atenção mediática que já teve