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Junta militar de Myanmar impõe adiamento de eleições, mas alivia penas para mostrar “progressos”. Causa rohingya foi “esquecida”

Junta militar de Myanmar impõe adiamento de eleições, mas alivia penas para mostrar “progressos”. Causa rohingya foi “esquecida”
Aung Thu/SOPA Images/LightRocket/Getty Images

Mais de seis mil civis terão sido mortos desde o golpe de Estado de há dois anos e meio. “A junta recorre a atos de terror, incluindo massacres, violações, tortura e incêndio de aldeias”, denuncia ao Expresso um grupo de ativistas que pede à UE a imposição urgente de mais sanções sobre os militares e a “rede de negócios” que os sustenta. Do outro lado, a junta reduz penas, como a de Aung San Suu Kyi, para conseguir um alívio das sanções. Enquanto isso, prossegue o “genocídio” de “uma das minorias menos desejadas do mundo” – e agora sem a atenção mediática que já teve

Junta militar de Myanmar impõe adiamento de eleições, mas alivia penas para mostrar “progressos”. Causa rohingya foi “esquecida”

Hélder Gomes

Jornalista

Três dias, três anúncios. O arranque desta semana foi fértil em declarações da junta militar que está no poder em Myanmar desde o golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2021. Na segunda-feira, anunciou o prolongamento do estado de emergência por seis meses. Na terça, um perdão parcial a Aung San Suu Kyi, antiga líder de facto do país do sudeste asiático. E na quarta, a substituição de cinco ministros.

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