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Dívida dos países em desenvolvimento à China aumentou 422% desde 2010: conseguirá o Ocidente desarmar esta bomba-relógio?

Dívida dos países em desenvolvimento à China aumentou 422% desde 2010: conseguirá o Ocidente desarmar esta bomba-relógio?
HOW HWEE YOUNG/EPA

Uma década após o começo da iniciativa Belt and Road, os projetos e empréstimos chineses deixaram um rasto de dívidas soberanas insustentáveis em África, na Ásia Central e no Indo-Pacífico. Num clima geopolítico mais combativo, Pequim procura controlar as cadeias de abastecimento de matérias-primas estratégicas nestas regiões e garantir aliados para uma potencial invasão de Taiwan. Este é um ponto nevrálgico da geoestratégia mundial, para o qual olhamos quando Von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, e Emmanuel Macron, Presidente francês, visitam Pequim

Quando Xi Jinping, Presidente da China, inaugurou em 2013 a iniciativa Belt and Road [também conhecida como Nova Rota da Seda], apelidou-a como o “projeto do século”. O plano passava por construir uma nova rota da seda através do financiamento de projetos de infraestrutura e do cultivo de relações económicas e diplomáticas nas regiões da Ásia Central, África, Pacífico, América Latina e Europa, procurando expandir a influência política e financeira da China a nível mundial.

Uma década mais tarde, algumas vertentes desta iniciativa, quando enquadradas na estratégia global da China no plano internacional, suscitam preocupação no Ocidente. Em particular, as instituições financeiras internacionais já fizeram soar os alarmes face à política de empréstimos da China em países em desenvolvimento, muitos deles a requerer intervenções urgentes para evitar o incumprimento da sua dívida externa.

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