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Escrever “liberdade” no chão dá direito a cadeia: Maduro lança vaga de detenções para “depurar” a sociedade

Detenção de um jovem pró-oposição pela Polícia Nacional Bolivariana, em Caracas
Detenção de um jovem pró-oposição pela Polícia Nacional Bolivariana, em Caracas
JUAN CALERO/AFP/Getty Images

Todo e qualquer pretexto serve para prender quem contesta os resultados oficiais fraudulentos das eleições de 28 de julho. Regime prepara processos judiciais contra dirigentes da oposição

A maquinaria repressiva da revolução bolivariana está mais ativa do que nunca, animada pelas ordens de Nicolás Maduro para deter “terroristas de extrema-direita”, “vândalos”, “drogados” e “fascistas”. É assim que o Presidente venezuelano se refere a quem contesta os resultados oficiais das presidenciais de 28 de julho, que o dão como reeleito, e que o regime anunciou sem apresentar qualquer documentação que os suporte. Já a oposição tem indícios de que a vontade do eleitorado foi outra.

Nas últimas horas, o regime venezuelano abriu uma investigação penal contra a líder da oposição, María Corina Machado, e o candidato vencedor das eleições, Edmundo González. Estes pediram aos militares e à polícia que não façam o que Maduro diz, na sequência da “brutal ofensiva” do Presidente par reprimir protestos contra a gigantesca fraude eleitoral.

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