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América Latina

Anexação unilateral de Essequibo: Maduro joga cartada em vésperas de presidenciais que podem ser-lhe adversas

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pretende anexar unilateralmente o território guianês de Essequibo
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pretende anexar unilateralmente o território guianês de Essequibo
Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

Putativa invasão de região da Guiana serviria para ofuscar problemas internos. Presidente impede candidatura da adversária María Corina Machado

Daniel Lozano

Correspondente em Caracas

Nicolás Maduro reabriu a crise de Essequibo, território riquíssimo em petróleo disputado à vizinha Guiana. Fê-lo a meio de um processo eleitoral com que pretende aferrar-se ao poder, depois de ter impedido as candidaturas da dirigente opositora María Corina Machado e da sua substituta na Plataforma Unitária, a filósofa Corina Yoris, de 80 anos.

“Temos informação comprovada de que no território da Guiana Essequiba foram instaladas bases militares secretas do Comando Sul [dos Estados Unidos] e núcleos da CIA para preparar agressões contra a povoação de Tumeremo, do sul e leste da Venezuela, numa escalada contra a Venezuela”, afirmou o “Presidente povo” durante a promulgação da Lei Orgânica para Defesa de Essequibo.

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