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América Latina

Maduro liberta presos políticos após acordo secreto com Biden que alivia sanções à Venezuela

Manifestantes da oposição exigem a libertação do preso político Juan Requesens, obtida após acordo com Washington
Manifestantes da oposição exigem a libertação do preso político Juan Requesens, obtida após acordo com Washington
Rafael Briceño Sierralta/NurPhoto/Getty Images

Presidente venezuelano cede ao ultimato de Washington, que exige ainda que reabilite a candidata opositora às presidenciais de 2024. No entanto, regime ditatorial mantém o tom beligerante e cultiva a ambiguidade

Daniel Lozano

correspondente em Caracas

“Viva o povo! Vitória!” Nicolás Maduro celebrou à grande, como se fosse o histórico empate da seleção nacional venezuelana a jogar fora no Brasil, a assinatura de um “acordo parcial” entre o seu regime autoritário e a oposição unida. O Presidente governa há dez anos, desde que sucedeu ao falecido Hugo Chávez.

Firmado na terça-feira em Barbados, país insular do mar da Caraíbas, o pacto entre o Governo revolucionário e a Plataforma Unitária Democrática, que agrupa boa parte dos partidos da oposição, promete transformar a realidade política da Venezuela. Resulta de meses de negociações secretas com os Estados Unidos, mediadas pelo Catar.

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