Sem nenhuma estrutura partidária e com as redes sociais como principal estratégia de difusão, o candidato de extrema-direita Javier Milei, de 52 anos, ganhou em 16 das 24 províncias argentinas nas eleições primárias presidenciais de domingo passado, que têm efeito de uma virtual primeira volta. Foi uma inesperada vitória, que fez estremecer o sistema político e potenciou uma corrida cambial.
“É um voto de protesto, é um voto de raiva, é um voto de insatisfação de um terço da população contra uma situação económica angustiante, de muita inflação, de muita precariedade social, de muita incerteza, mas também um castigo às demais forças políticas”, explica ao Expresso o cientista político Gustavo Marangoni.
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