“Será desta que Trump vem a Kallstadt?” A dúvida já assaltara a mente de Thomas Jaworek, 56 anos, presidente da junta da pequena localidade do Palatinado, no oeste da Alemanha, durante a primeira passagem do republicano pela Casa Branca. Funcionários do Governo federal chegaram a fazer o reconhecimento desta aldeia de 1200 habitantes, para o caso de o Presidente aparecer em visita de Estado. Não aconteceu. “Suscita desafios logísticos, porque as casas aqui são pequenas e as ruas muito estreitas”, reflete o autarca. “Se ele vier, muito bem, se não vier, a vida continua, mas temos de estar preparados para essa possibilidade.”
À primeira vista, não há nada em Kallstadt que interesse a Donald Trump; o povoado está afastado dos ambientes cosmopolitas em que o nova-iorquino se movimenta, não tem edifícios altos além da torre da igreja e a sua maior e melhor produção é o vinho branco, pouco atrativo para um homem que não bebe álcool.
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