Exclusivo

Alemanha

Os “resultados amargos” de Scholz, o “mandato claro” para a extrema-direita governar e a força de bloqueio que a AfD poderá ser

Björn Höcke, líder da Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita) na Turíngia
Björn Höcke, líder da Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita) na Turíngia
Sean Gallup/Getty Images

Apesar da vitória histórica na Turíngia e do expressivo segundo lugar na Saxónia, afigura-se difícil a AfD vir a governar nestes estados do leste da Alemanha. Mas tal não significa que não se sirva do capital eleitoral para paralisar o processo democrático. Ao chanceler alemão já só lhe parecem restar as eleições em Brandemburgo daqui a 20 dias. Em caso de deslize, Olaf Scholz ficará sob “pressão crescente” para não se recandidatar e o país entrará “em modo de campanha permanente”

Os “resultados amargos” de Scholz, o “mandato claro” para a extrema-direita governar e a força de bloqueio que a AfD poderá ser

Hélder Gomes

Jornalista

O chanceler alemão descreveu os resultados das eleições de domingo nos estados da Turíngia e da Saxónia como “amargos”. “Também para nós”, acrescentou Olaf Scholz à agência de notícias Reuters. Em vez de também, o mais acertado teria sido dizer que foram amargos sobretudo para o seu Partido Social-Democrata (SPD, centro-esquerda). É verdade que as eleições ocorreram em apenas dois dos 16 estados da Alemanha, mas já se sabia que teriam uma leitura nacional.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate