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Fuga em massa de duas cadeias em Moçambique serviu de pretexto para nova chacina policial

Barricadas e destruição marcam o quotidiano em Moçambique desde as eleições de outubro de 2024
Barricadas e destruição marcam o quotidiano em Moçambique desde as eleições de outubro de 2024
LUÍSA NHANTUMBO/LUSA

O total de mortes por balas das forças da ordem supera as 260 em dois meses e meio. Metade desse número diz respeito aos três dias passados desde a divulgação dos resultados oficiais das eleições de outubro. O número inclui cerca de 30 reclusos recapturados e executados esta semana pela polícia após uma fuga em massa de duas prisões

Fuga em massa de duas cadeias em Moçambique serviu de pretexto para nova chacina policial

Lázaro Mabunda

Jornalista, correspondente em Maputo

Quem reside nas cidades de Maputo e Matola já tem noção da vida no inferno e do Estado da natureza, onde a lei e a autoridade já não existem. Qualquer um pode decidir a vida do outro de dia ou de noite. As noites e os dias são uma incerteza. A morte já não assusta. As poças de sangue derramado, corpos estatelados ou amontoados são a normalidade. Esta semana, uma fuga de mais de 1500 reclusos de duas cadeias deu azo a uma matança de reclusos recapturados pela polícia.

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