Exclusivo

África

Ciclone Chido: depois da tormenta política, desastre natural assola Moçambique

Ciclone Chido: depois da tormenta política, desastre natural assola Moçambique
UNICEF MOZAMBIQUE

O ciclone Chido matou cerca de meia centena de pessoas, feriu mais de 500, destruiu mais de 35 mil casas e afetou mais de 180 mil cidadãos nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula

Ciclone Chido: depois da tormenta política, desastre natural assola Moçambique

Lázaro Mabunda

Jornalista, correspondente em Maputo

Que falta acontecer a Moçambique? Quase nada, porque já aconteceu quase tudo do pior que um país ou sociedade imaginaria experimentar. Pobreza, guerra e todo o tipo de conflitos que resultam em mortes e destruição, riqueza natural amaldiçoada, ciclones e tempestades destrutivas. Só isso? Não. Há o pior: uma elite política corrupta e assassina, responsável pela maioria desses fgrandes males.

Cabo Delgado, a norte, deve ser uma das regiões onde a maioria dos problemas acontece. É a província moçambicana com mais riqueza em recursos minerais e das mais ricas do mundo, com as maiores reservas de gás, rubi, gravite, madeira e mais. É também a que sofre todo o tipo de males no país lusófono. Enfrenta extremismo islâmico radical desde 5 de outubro de 2017, que já resultou em mais de cinco mil mortos, dos quais mais de metade são civis e milhares de deslocados.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate