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Eleições fraudulentas deixam rasto de destruição em Moçambique

Manifestantes protestam contra os resultados das autárquicas em Moçambique, com a Renamo a apelar ao povo que saia à rua
Manifestantes protestam contra os resultados das autárquicas em Moçambique, com a Renamo a apelar ao povo que saia à rua
LUÍSA NHANTUMBO/LUSA

Oposição contesta resultados e a Justiça moçambicana já confirmou que houve fraude nas eleições autárquicas de 11 de outubro. Há protestos e repressão policial nas ruas

Eleições fraudulentas deixam rasto de destruição em Moçambique

Lázaro Mabunda

Correspondente em Maputo

Sentenças emitidas nos últimos dias pela Justiça moçambicana mostram que os diretores dos secretariados técnicos de administração eleitorais (STAE) nos distritos e os presidentes das comissões distritais de eleições (CDE) foram centrais na manipulação dos resultados das autárquicas de 11 de outubro a favor da Frelimo, partido que governa o país desde 1975.

O país africano vive dias tensos desde as eleições. Forças policiais têm exercido violência sobre manifestantes da oposição, que contestam, nas ruas, os resultados oficiais da votação. Em Nampula houve disparos da Unidade de Intervenção Rápida, uma força de elite.

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