Extremistas islâmicos exploram divergências étnicas e políticas para ganhar terreno, minando a estabilidade política e as débeis economias locais
Um homem suspende uma catana em redor do pescoço de uma pessoa e, segundos depois, degola-a. Imagens como esta, que eram quotidianas quando o autoproclamado califado do Daesh tinha as suas três capitais em Sirte, Mossul e Raqqa, reproduzem-se constantemente noutros países, agora em África. Presumiu-se que o Daesh tinha desaparecido da face da terra, mas nada poderia estar mais longe da verdade: não só continua a ter presença nos três países onde formou o califado como aumenta cada vez mais a sua presença em África, a par com a Al-Qaeda.
“Preferimos o termo terroristas e não jiadistas”, diz ao Expresso o coronel que lidera a luta contra o Daesh no terreno. Fala inglês perfeitamente, porque teve formação militar em países anglo-saxónicos.
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