Os chefes da diplomacia dos Estados Unidos e Reino Unido, reunidos no Japão, num encontro do G7, apelaram nesta segunda-feira para a cessação imediata da violência no Sudão, onde confrontos entre paramilitares e o Exército deixaram quase 100 mortos.
"Há uma forte preocupação partilhada sobre os combates, a violência no Sudão, a ameaça que representa para os civis, para a nação sudanesa e até potencialmente para a região", disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly.
Pelo menos 97 civis foram mortos no Sudão, onde tiros e explosões continuavam a abalar Cartum hoje de manhã, no terceiro dia de combates entre grupos paramilitares e o Exército do país.
"Pedimos que deem prioridade à paz, que cessem os combates e que retomem as negociações. Isto é o que o povo sudanês quer, isto é o que o povo sudanês merece", acrescentou Blinken.
"Todos os nossos parceiros acreditam firmemente na necessidade de um cessar-fogo imediato e de um reatamento das conversações", referiu.
As conversações "foram muito promissoras, colocando o Sudão no caminho de uma transição plena para um governo liderado por civis", acrescentou o responsável norte-americano desde Karuizawa (centro do Japão), onde se realiza desde domingo uma reunião dos chefes da diplomacia do G7.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes