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Unidos em Sevilha para compensar cortes de Trump à ajuda ao desenvolvimento... com resultados modestos

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou a um reforço da ajuda internacional ao desenvolvimento
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou a um reforço da ajuda internacional ao desenvolvimento
Burak Akbulut/Anadolu/Getty Images

Conferência de Sevilha aposta no multilateralismo como método para alcançar consensos. Com mais de 150 países a participar, o encontro superou as expectativas apenas por ter havido uma declaração final consensual

Unidos em Sevilha para compensar cortes de Trump à ajuda ao desenvolvimento... com resultados modestos

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Mornos e parciais são, segundo a maioria dos analistas, os resultados da IV Conferência das Nações Unidas para o Financiamento do Desenvolvimento, que arrancou no começo da semana em Sevilha. O consenso obtido para assinar o documento final, conhecido como “Compromisso de Sevilha”, que requereu mais de um ano de negociações, é visto, ainda assim, como um êxito notável face à oposição de países como os Estados Unidos, que reduziram drasticamente os seus programas de cooperação.

A conferência registou tímidos avanços em assuntos cruciais, como a reestruturação da dívida dos países mais pobres, a adequação dos sistemas fiscais ou as transferências tecnológicas. A reafirmação do multilateralismo como método para chegar a acordos é outro dos resultados positivos do encontro.

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