Mornos e parciais são, segundo a maioria dos analistas, os resultados da IV Conferência das Nações Unidas para o Financiamento do Desenvolvimento, que arrancou no começo da semana em Sevilha. O consenso obtido para assinar o documento final, conhecido como “Compromisso de Sevilha”, que requereu mais de um ano de negociações, é visto, ainda assim, como um êxito notável face à oposição de países como os Estados Unidos, que reduziram drasticamente os seus programas de cooperação.
A conferência registou tímidos avanços em assuntos cruciais, como a reestruturação da dívida dos países mais pobres, a adequação dos sistemas fiscais ou as transferências tecnológicas. A reafirmação do multilateralismo como método para chegar a acordos é outro dos resultados positivos do encontro.
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