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Do sigilo à transparência, passando pela agonia pública: como o Vaticano foi lidando com as doenças dos papas

Os problemas de saúde de João Paulo II tornaram-se evidentes e não foram ocultados na reta final do seu papado, em 2005
Os problemas de saúde de João Paulo II tornaram-se evidentes e não foram ocultados na reta final do seu papado, em 2005
Livio Anticoli/Gamma-Rapho/Getty Images

Do tempo em que a morte do pontífice era meramente anunciada, sem explicações, até ao mundo das redes sociais e dos canais informativos em permanência, muito mudou. As doenças dos chefes da igreja são cada vez mais conhecidas do público

Rossend Domènech

correspondente em Roma

Até 1978, os papas estavam bem de saúde e, de repente, morriam. Não se sabia se tinham estado doentes. “É o segredo mais bem guardado do Vaticano”, dizia-se então.

Sobre a morte de Pio XII (1876-1958), o Papa da II Guerra Mundial que teve de lidar com Hitler, algo se sabe. Um monsenhor que frequentava o seu apartamento na estância de férias de Castelgandolfo vendeu fotos em exclusivo a uma publicação italiana. Não da morte do Papa, mas da sua agonia, que foi longa e espetacular. O monsenhor foi despedido e o médico do Papal, seu facilitador, recebeu uma reprimenda. Pio XII morreu de enfarte.

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