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Especial Papa Francisco

“Conclave”: o que é realidade e ficção num filme cujo argumento ganhou um Óscar

Ralph Fiennes no filme “Conclave”, de Edward Berger
Ralph Fiennes no filme “Conclave”, de Edward Berger

Meses antes da morte de Francisco, um filme que ficciona a eleição de um Papa revelou-se um êxito de bilheteira e recebeu prémios. Quão realista é, afinal, o conclave de “Conclave”?

Rossend Domènech

correspondente em Roma

Cliché, paródia, escrito por inteligência artificial: eis algumas das expressões com que a crítica italiana acolheu o filme “Conclave”, de Edward Berger, estreado no final de 2024 e baseado no romance homónimo de Robert Harris. Foi rodado na Cinecittà (Roma) e Reggia de Caserta (Nápoles), com um custo de 20 milhões de dólares. Faturou, até à data, cerca de 117 milhões de euros. Recebeu o óscar de melhor argumento adaptado (uma de oito nomeações), entre outros galardões.

É provável que o êxito económico cresça, já que a obra surgiu meses antes da morte, então inesperada, do Papa Francisco. Esta acarreta e necessidade de celebrar, precisamente, um conclave para escolher o sucessor do argentino Jorge Mario Bergoglio. A eleição chega num momento em que a Igreja Católica parece estar, como no filme, polarizada entre dois extremos: os que querem prosseguir as reformas de Francisco e os que acusam o Papa defunto de se ter colocado fora da Igreja.

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