Na FPF Arena de Portugal, a mais recente infraestrutura da Cidade do Futebol, em Oeiras, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, apelava: “Enquanto exploram esta exposição, desafio-vos a refletirem sobre o papel que cada um de nós poderá desempenhar na promoção de paz, dentro e fora do campo”. Dezenas de embaixadores e representantes diplomáticos de países de todos os continentes assistiam ao seu discurso, entre camisolas de todas as cores e padrões.
A exposição “Futebol para a Paz” foi lançada sexta-feira, sob a égide da delegação em Portugal da Academia Diplomática de Espanha e com o apoio da CNID (Associação dos Jornalistas de Desporto), da FPF e da Rádio Renascença. “Celebramos não só o desporto que nos apaixona, mas também a sua capacidade de unir povos, culturas e nações”. O presidente da FPF dava o mote para a iniciativa que ia além da disposição de mais de cem camisolas de seleções nacionais. Todas juntas, lado a lado, eram uma alegoria para “a possibilidade de construirmos um mundo mais unido e solidário, tendo o futebol como ponto de partida”.
Cerca de 80 embaixadores e representantes de comunidades estavam na lista de convidados. A Rússia estava presente, a Ucrânia não se fez representar, e entre a embaixadora da Palestina e o de Israel não houve conversa. As palavras de Gomes eram esperançosas, tocando na “convicção de que o desporto pode ser um veículo para a paz”.
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