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Como vão os “cinco olhos” que vigiam o mundo comportar-se sob a nova administração Trump?

Como vão os “cinco olhos” que vigiam o mundo comportar-se sob a nova administração Trump?
Jultud

Os Estados Unidos integram uma aliança de espionagem de cinco países. Receios com a próxima administração podem levar a troca de informação a abrandar, mas não a parar. “Historicamente, o que vemos é que a partilha de informação secreta tem, frequentemente, a sua própria dimensão e dinâmica”, afirma ao Expresso a académica Aviva Guttmann

Como vão os “cinco olhos” que vigiam o mundo comportar-se sob a nova administração Trump?

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

Donald Trump vai voltar a assumir a presidência dos Estados Unidos numa altura de tensões internacionais. Antecipar a sua política externa não é fácil e tem revelado preocupações com possíveis mudanças nas relações dos Estados Unidos com os aliados europeus e da NATO. Na esfera da espionagem, a nomeação de Tulsi Gabbard para chefiar os serviços de informações nacionais gerou receios de politização dos mesmos, noticiou a agência Reuters. Espera-se, porém, que o impacto seja limitado junto dos “Five Eyes” (tradução literal: “cinco olhos”), aliança de espionagem composta por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Não era suposto o mundo saber da existência desta organização. “Será contrário a este acordo revelar a sua existência a quaisquer terceiros.” A frase consta do acordo entre o Reino Unido e os Estados Unidos, criado a 5 de março de 1946, que prevê a troca de informação entre os serviços secretos dos dois países. Só viria a público em 2010.

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