Internacional

Já chegaram a Portugal os cidadãos portugueses e as suas famílias que pediram para sair Líbano

Destroços de edifícios destruídos na sequência do ataque de Israel ao quartel-general do Hezbollah no norte de Beirute, no Líbano
Destroços de edifícios destruídos na sequência do ataque de Israel ao quartel-general do Hezbollah no norte de Beirute, no Líbano
Ibrahim Amro

O Estado português foi a Chipre buscar 44 pessoas, portugueses e as suas famílias, que pediram para sair do Líbano devido à escalada do conflito com Israel. Ainda há cidadãos portugueses no país, mas só podem ser retirados se fizerem esse pedido

Já chegaram a Portugal os primeiros portugueses retirados do Líbano, no seguimento de uma operação do Estado português para colocar em segurança os cidadãos nacionais que pediram para sair do país, depois de uma semana de intensos bombardeamentos de Israel, que fizeram mais de 700 mortos.

No total, são cerca de 100 os cidadãos portugueses registados como residentes no Líbano, segundo as informações que a SIC Notícias recolheu, e este voo não os trouxe a todos. Os portugueses só podem ser repatriados se pedirem. Este sábado chegaram a Lisboa 44 pessoas, mas o Governo diz estar em contacto com os que ficaram, para o caso de terem também de os retirar.

A operação da Força Aérea de repatriamento de portugueses do Líbano - uma missão solicitada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e pelo Ministério de Defesa Nacional - começou na sexta-feira, envolvendo duas fases: uma primeira, em que os cidadãos nacionais e seus familiares foram transportados para Lanarca, em Chipre; e uma segunda fase, hoje concluída, com o seu transporte de Chipre para Portugal.

Em comunicado, o MNE indicou que "a operação de repatriamento envolveu um avião Falcon-50 e um avião KC-390" da Força Aérea Portuguesa (FAP).

“Nunca vi nem aviões, nem drones, nem mísseis, nada”, mas, desta vez, foi diferente. “Senti a morte, perdi tudo saímos sem nada”, disse Euriidice Lakkis, uma das portuguesas resgatadas com a sua família libanesa, em declarações aos jornalistas presentes em Figo Maduro.

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