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Eleições em França: extrema-direita mantém vantagem sobre esquerda e 'macronistas' na última sondagem

Jordan Bardella, candidato do Reagrupamento Nacional, ao lado do retrato da presidente do partido, Marine Le Pen
Jordan Bardella, candidato do Reagrupamento Nacional, ao lado do retrato da presidente do partido, Marine Le Pen
Getty Images

União Nacional (RN, na sigla em francês) tem 36% das intenções de voto, o mesmo número que no último estudo de opinião do Ifop, ao passo que a coligação das esquerdas Frente Popular continua com 28,5% e o bloco do Presidente da República francês, Emmanuel Macron, se mantém nos 21%

O partido de extrema-direita francês União Nacional mantém a liderança sobre a Frente Popular de esquerda e o bloco 'macronista', antes da primeira volta das eleições legislativas de domingo em França, segundo a última sondagem, divulgada nesta quinta-feira.

A União Nacional (RN, na sigla em francês) tem 36% das intenções de voto, o mesmo número que no último estudo de opinião do Ifop, ao passo que a coligação das esquerdas Frente Popular continua com 28,5% e o bloco do Presidente da República francês, Emmanuel Macron, se mantém nos 21%. O partido conservador Os Republicanos (LR, na sigla em francês) sofre uma descida ligeira, meio ponto percentual, para 6%.

A sondagem, realizada para o diário ‘Le Figaro’, o canal televisivo LCI e a Sud Radio, prevê entre 220 e 260 mandatos parlamentares para a RN e seus aliados, aquém dos 289 necessários para obter uma maioria absoluta na Assembleia Nacional francesa.

A Frente Popular conquistará entre 180 e 210 deputados e o bloco de Macron entre 75 e 110, o que, a confirmar-se, representará uma acentuada queda, em relação aos 250 que obteve há dois anos. O conservador LR elegerá entre 23 e 50 deputados, e o parlamento terá ainda entre cinco e nove independentes de esquerda.

Atualmente, o bloco de Macron tem uma maioria relativa de 250 deputados, a extrema-direita tem 88, a esquerda 149 e o LR 61. Há também 22 regionalistas de diversos territórios e sete não-inscritos.

Cerca de 66% dos inquiridos afirmam a intenção de votar na primeira volta (mais 1,5 pontos percentuais que na anterior sondagem). A título de comparação, na primeira volta de 2022, a taxa de participação foi de apenas 47,51% dos eleitores. Além disso, 82% dos que disseram que vão votar estão certos da sua escolha, enquanto 18% indicaram que poderão ainda mudar de ideias.

A sondagem foi realizada com base numa amostra de 2.343 pessoas, inquiridas entre o passado sábado e hoje.

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