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Julian Assange saiu em liberdade: fundador da WikiLeaks ficará na história como herói ou vilão?

Julian Assange segura um exemplar do diário britânico “The Guardian” que publica informação divulgada pelo sítio WikiLeaks
Julian Assange segura um exemplar do diário britânico “The Guardian” que publica informação divulgada pelo sítio WikiLeaks
Peter Macdiarmid / Getty Images

Após uma saga na justiça que se arrasta há 12 anos, esta quarta-feira, o australiano Julian Assange vai declarar-se culpado diante de um tribunal norte-americano no meio do Pacifico para a seguir sair em liberdade. Seis perguntas e respostas para recordar o caso e perceber o acordo judicial que lhe está implícito

Margarida Mota

Jornalista

A fundação da organização WikiLeaks valeu a Julian Assange problemas com a justiça em três países. A perspetiva de ser extraditado para os Estados Unidos para responder por acusações de espionagem levou-o a viver sete anos no edifício de uma embaixada latino-americana em Londres. Doze anos depois, o pesadelo está a chegar ao fim.

Quem é Julian Assange?

Julian Paul Hawkins nasceu a 3 de julho de 1971, na cidade australiana de Townsville, no estado de Queensland. Talentoso na arte da programação computacional, ficou mundialmente famoso após criar, em 2006, um sítio na Internet para denúncias, com base em informação fornecida por fontes anónimas, designado WikiLeaks.

Nos anos seguintes, ali foram despejados, sem tratamento jornalístico, quase meio milhão de documentos militares secretos relativos às guerras dos EUA no Afeganistão e no Iraque.

Na origem do vazamento, esteve Bradley Edward Manning (hoje Chelsea Elizabeth Manning), analista de informações do Exército dos Estados Unidos que serviu no Iraque e no Afeganistão.

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