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80 anos do Dia D: 10 anos depois, Putin não é bem-vindo na Normandia

Tropas aliadas prestes a desembarcar na Normandia a 6 de junho de 1944
Tropas aliadas prestes a desembarcar na Normandia a 6 de junho de 1944
Corbis/Getty Images

Celebram-se esta quinta-feira os 80 anos da grande operação aeronaval em que os aliados desembarcaram na Normandia para consumar, nos meses seguintes, a reconquista da Europa à Alemanha nazi. Ao contrário do sucedido em 2014, a Rússia não foi convidada devido à invasão da Ucrânia

O desembarque da Normandia, há 80 anos, foi a maior operação aeronaval da História. Foi um enorme êxito militar. Contudo, poderia ter falhado? E, se sim, com que consequências? Talvez os soviéticos tivessem avançado mais para oeste, mas o desfecho da guerra não teria sido muito diferente. Na pior das hipóteses, o Check Point Charlie ter-se-ia passado a situar não na Friedrichstrasse, em Berlim, mas junto à Torre Eiffel, e estaríamos à beira de celebrar os 35 anos da queda do Muro… de Paris.

Ao nascer do dia 6 de junho de 1944 — eram 7h25, hora a que começam os festejos este ano —, os primeiros soldados aliados saltavam das barcaças Higgins e, com água pelo peito e debaixo de fogo, arrastavam-se na direcção das dunas. Não eram os primeiros a chegar a França: durante a noite tinham sido lançados milhares de paraquedistas, cuja missão era lançar a confusão atrás das linhas inimigas (o que conseguiram, em larga medida) e assegurar a posse de pontos-chave indispensáveis à progressão das forças de desembarque (o que se revelou mais complicado).

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