Internacional

China aprova sanções contra cinco empresas de defesa dos Estados Unidos

Sanções chinesas abrangem cinco empresas, incluindo a AeroVironmennt, fornecedora de alguns dos drones usados por vários exércitos, como o britânico.
Sanções chinesas abrangem cinco empresas, incluindo a AeroVironmennt, fornecedora de alguns dos drones usados por vários exércitos, como o britânico.
John Keeble

Pequim alega que, com a venda de armas a Taipé, os EUA prejudicaram a soberania e os interesses de segurança da China, minaram a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e violaram os direitos e interesses das empresas e indivíduos chineses

A China anunciou hoje medidas restritivas contra cinco empresas norte-americanas do setor da defesa em resposta à venda de armas de Washington a Taipé e às sanções norte-americanas a empresas e indivíduos chineses.

Estas sanções vão congelar qualquer propriedade que as empresas tenham na China, além de proibirem organizações e indivíduos chineses de fazerem negócios com essas entidades, disse em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

As empresas visadas são a BAE Systems Land and Armament, a Alliant Techsystems Operation, a AeroVironment, a ViaSat e a Data Link Solutions.

O ministério afirmou, além disso, que as medidas dos EUA prejudicaram a soberania e os interesses de segurança da China, minaram a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e violaram os direitos e interesses das empresas e indivíduos chineses.

"O Governo chinês mantém-se inabalável na sua determinação de salvaguardar a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial e de proteger os direitos e interesses legítimos das empresas e dos cidadãos chineses", lê-se na nota.

Pequim, que reivindica Taiwan como parte de território chinês, admite recorrer à força se necessário e interrompeu as conversações de alto nível com a administração de Tsai Ing-wen, que chegou ao poder em 2016.

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