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Chefe da NATO alerta para possibilidade de “más notícias”: a Ucrânia está a perder a guerra?

Chefe da NATO alerta para possibilidade de “más notícias”: a Ucrânia está a perder a guerra?
HANNIBAL HANSCHKE

Não é ainda caso para pânico, só para alarme. Esmagar a maior potência nuclear da História nunca seria objetivo realista para um país com pouca experiência militar, como a Ucrânia, mas já não é isso que está em cima da mesa. A palavra que define o estado da guerra é “impasse”, que para analistas mais céticos não passa de eufemismo. Se a Rússia decidir atacar em vez de defender, terá a Ucrânia efetivos e armas para sustê-la? Sem renovação rápida da ajuda dos Estados Unidos “será difícil sobreviver”, avisa o homem mais próximo de Volodymyr Zelensky

Chefe da NATO alerta para possibilidade de “más notícias”: a Ucrânia está a perder a guerra?

Ana França

Jornalista da secção Internacional

“Torpor”, “impasse”, “paralisia”. Eis três palavras usadas recentemente por patentes militares ucranianas para descrever o progresso, ou falta dele, no campo de batalha onde continua a jogar-se a liberdade de um povo, a independência de um país. “É muito provável que não vejamos um avanço belo e profundo”, afirmou, em entrevista à revista “The Economist”, o chefe do Estado-Maior-General d​as Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny.

A Ucrânia está “num impasse com a Rússia” e é preciso desencadear um “esforço renovado” dos Estados Unidos e aliados europeus para o envio de mais e melhor armamento. “Vemos tudo o que o inimigo está a fazer e ele vê tudo o que nós estamos a fazer. Para sairmos deste impasse, precisamos de algo novo”, disse Zaluzhny, apelando a um “salto tecnológico” que envolva capacidade área, investimento na guerra eletrónica, capacidade de defesa antiaérea, e tecnologia de desminagem.

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