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Protestos de extrema-direita contra marcha pró-Palestina causam tumultos em Londres: ministra do Interior sob pressão para se demitir

Um cartaz na manifestação pró-Palestina em Londres pede a libertação dos reféns e o fim dos ataques a Gaza
Um cartaz na manifestação pró-Palestina em Londres pede a libertação dos reféns e o fim dos ataques a Gaza
HENRY NICHOLLS/Getty Images

É o terceiro fim-de-semana consecutivo que Londres é palco de uma grande manifestação pelo cessar-fogo na Palestina. A ministra do Interior, Suella Braverman, está a ser acusada de instigar o ódio após ter dito que a polícia está a ser “parcial” por se recusar a cancelar os protestos pró-Palestina. Os contra-manifestantes da extrema-direita já se envolveram em confrontos com a polícia na capital britânica. Foram detidas 82 pessoas

Protestos de extrema-direita contra marcha pró-Palestina causam tumultos em Londres: ministra do Interior sob pressão para se demitir

Ana França

Jornalista da secção Internacional

A Polícia Metropolitana de Londres mobilizou mais 1000 agentes do que o normal para proteger a comemoração do dia do Armistício, que recorda as vítimas e os soldados britânicos que morreram na 1ª Guerra Mundial, de possíveis confrontos com os membros mais radicais da marcha pró-Palestina, mas o efetivo reforçado acabou por ser mobilizado para neutralizar os distúrbios de cerca de 2000 pessoas com ligações à extrema-direita.

Os membros da extrema-direita reuniram-se primeiro no local marcado para a cerimónia do Armistício, o Cenotáfio, no centro de Londres, entre a Praça Trafalgar e Westminster, e, logo depois, continuaram os confrontos com a polícia na zona de Chinatown, um pouco mais a norte, no bairro Soho, onde vários objetos foram arremessados contra as autoridades.

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