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Israel "está em guerra"? Qual a gravidade dos ataques deste sábado e o que muda na região? "Resposta de Israel será devastadora"

Israel foi surpreendido a 7 de outubro pelos ataques do Hamas
Israel foi surpreendido a 7 de outubro pelos ataques do Hamas
Getty Images

Militantes do Hamas entraram em território israelita nas primeiras horas desta manhã, assumindo o controlo de muitas localidades no sul de Israel. Os combates prosseguem na parte sul do território, depois de mais de 2000 foguetes terem sido lançados a partir de Gaza. Netanyahu garantiu: “Estamos em guerra.” Os analistas ouvidos pelo Expresso concordam. “Será devastadora”, alertam

A manhã de ataques começou assim, sem aviso: eram cerca das 06h30 de sábado - dia importante para a comunidade judaica - e manhã do último festival de uma série de feriados judaicos, salvas de foguetes atingiram, com intensidade, vilas e cidades israelitas. O extremo norte de Rishon LeZion, cerca de 16 km a sul de Telavive, foi atingido, e Ramla, perto do aeroporto internacional de Israel, também. Às 08h15, ecoaram sinais de alerta sonoro no centro de Jerusalém, e ouviram-se fortes explosões.

De acordo com Mohammad Deif, comandante militar do Hamas, organização militante islâmica que controla Gaza, cinco mil mísseis foram lançados contra Israel. O líder da milícia apelou aos palestinianos de todos os lugares para lutarem. “Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação da Terra”, declarou. Muhammad Deif justificou, numa mensagem gravada, que o grupo decidiu lançar uma “operação” para que “o inimigo compreenda que o momento da ‘fúria sem responsabilidade’ chegou ao fim".

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