Os Estados Unidos da América já manifestaram a sua disponibilidade para garantir que Israel tem o que precisa para se defender depois do ataque lançado pelo Hamas na madrugada deste sábado, que o Secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, considerou “hediondo”.
“O nosso compromisso com o direito de Israel se defender permanece inabalável, e apresento as minhas condolências às famílias daqueles que perderam as suas vidas neste ataque hediondo contra civis”, declarou, em comunicado, citado pelo “The Guardian”. “Nos próximos dias, o Departamento de Defesa trabalhará para garantir que Israel tenha aquilo de que precisa para se defender e proteger os civis da violência indiscriminada e do terrorismo.”
Já ao início da manhã, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, tinha apontado nesse mesmo sentido. “Os EUA condenam inequivocamente os ataques dos terroristas do Hamas contra civis israelitas. Nunca há qualquer justificação para o terrorismo. Apoiamos firmemente o governo e o povo de Israel e apresentamos as nossas condolências pelas vidas israelitas perdidas nestes ataques.”
O jornal “New York Times” lembra que o ataque surpresa do Hamas surge numa altura que o presidente dos EUA, Joe Biden, tem participado na negociação de uma normalização das relações entre Israel e a Arábia Saudita, sendo ainda esperada para hoje uma declaração de Biden.
Também a Arábia Saudita já reagiu, apelando ao "fim imediato" da escalada "sem precedentes" entre a Palestina e Israel. "A Arábia Saudita está a acompanhar de perto a escalada sem precedentes entre as fações palestinianas e as forças de ocupação israelitas, que resultou num aumento da violência", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita, num comunicado, citado pela Lusa.
"O reino pede contenção de ambos os lados e apela à cessação imediata da escalada e à proteção dos civis", acrescentou.
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