O Daesh tem um novo líder, Abu Hafs al-Hashimi al-Quraishi, e continua a representar uma ameaça à segurança internacional. As ações violentas cruzam dois continentes, estando a intensificar-se em África
Quando o fundador do Daesh (autoproclamado Estado Islâmico) morreu em 2019, as reações internacionais cautelosas mostravam que a morte do líder não significava o fim da organização terrorista. Abu Bakr al-Baghdadi, que ganhou destaque em 2014 ao anunciar a criação de um “califado” em zonas do Iraque e da Síria, teve sucessores. Abu Hafs al-Hashimi al-Quraishi, que assume atualmente a liderança da organização, é o quinto a ocupar a posição. A organização confirmou a morte do líder anterior no início de agosto, meses depois de o Presidente da Turquia ter dito que as forças de informação do país o tinham matado na Síria. No entanto, apesar das múltiplas mudanças de liderança nos últimos anos, o Daesh continuou a representar uma ameaça.
O último relatório das Nações Unidas sobre o Daesh descreve que apesar das perdas de liderança e dos esforços para controlar as suas finanças, o grupo “continua a representar uma séria ameaça à paz e segurança internacional”. Estimava-se que as reservas financeiras do Daesh no Iraque e na Síria continuasse entre os 25 e os 50 milhões de dólares, no ano passado. Para atingir os seus objetivos, está a recorrer a novas tecnologias: criptomoedas, drones, redes sociais.
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